quarta-feira, 26 de junho de 2013

MANIFESTANTES FECHAM BR-367 E PEDEM MELHORIAS EM ITINGA, MG

 


Segundo a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas participaram do manifesto. Problemas no abastecimento de água é principal reclamação.

Manifestantes pediam aumento na taxa mínima de água. (Foto: Lidiane Cardoso / VC no G1)
Cerca de 500 pessoas fecharam na manhã desta terça-feira (25) a BR-367, no trevo que dá acesso ao município de Itinga, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, para protestar contra problemas no abastecimento de água, redução na taxa de esgoto e melhorias em  ruas da cidade. De acordo com a polícia, a rodovia ficou interditada por aproximadamente 30 minutos.

O desbloqueio foi negociado entre a Polícia Militar e representantes do grupo de manifestantes que partiram do local para protestar em frente a companhia que faz o abastecimento de água na cidade.  Anael Nunes participou do manifesto realizado em Itinga e explica quais são as principais reivindicações.


Grupo pediu também redução na taxa e melhorias na rede de esgoto de Itinga. (Foto: Lidiane
Cardoso / VC no G1)
“O povo reivindica que a taxa de água, que é de 3 mil litros de águas por mês, passe a ser 10 mil litros. É muito difícil porque a empresa de abastecimento de água da cidade cobra um acréscimo na conta sempre que os moradores extrapolam esse limite mensal de água. Além disso, queremos que o valor cobrado pela taxa de esgoto seja reduzido, até porque precisamos de rede de esgoto em várias ruas, a maioria não têm”, diz Anael Nunes.

Movimento pacífico

Os manifestantes se reuniram em uma praça, na avenida Marechal Rondon, no centro da cidade próximo ao Mercado Municipal. De lá eles seguiram por uma ponte que interliga a cidade até chegarem à BR-367. De acordo com o sargento Rayan Soares Rodrigues, todo o manifesto foi pacífico.

“Não houve nenhum incidente. Cerca de 500 pessoas participaram e a rodovia ficou paralisada por cerca de 30 minutos. Após deixar a rodovia os manifestantes foram com faixas e cartazes até a sede da empresa de abastecimento de água da cidade que fica no bairro Porto Alegre. Este foi o segundo manifesto em Itinga, o primeiro aconteceu no sábado (22) e reuniu cerca de 200 pessoas”, afirma sargento Rayan.

Manifestantes fecharam a BR-367, no trevo da cidade por cerca de 30 minutos. (Foto: Lidiane Cardoso / VC no G1)
G1 tentou contato com a empresa de abastecimento de água da cidade e com a prefeitura de Itinga, mas até o início desta noite não obteve atendimento.

Por Diego Souza, do G1 Vales de Minas Gerais


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terça-feira, 25 de junho de 2013

SEGUNDO O JORNAL ESTADO DE MINAS, ARTESÃS MINEIRAS PARTICIPAM DE EXPOSIÇÃO NA SEDE DA ONU



 


 
Artistas do Vale do Jequitinhonha exibem obras na exposição "Mulher Artesã Brasileira", que será realizada em setembro deste ano nos Estados Unidos

Três mineiras vão expor, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, Estados Unidos, o artesanato produzido no Vale do Jequitinhonha, informa o Estado de Minas.

As artesãs foram selecionadas com outras 12 mulheres, num universo de mais de 100 inscrições, para representar a arte do país na exposição "Mulher Artesã Brasileira", que acontece em setembro deste ano.

"Algodão, barro e flores são as matérias-primas dos produtos que prometem encantar chefes de Estado de todo o planeta", enaltece a reportagem.

Leia abaixo a reportagem na íntegra

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Fotos Manifestações em Capelinha


Praça do Povo as 18:10
A Praça do Povo em Capelinha está desde as 17 horas desta segunda-feira, 24/06/2013, sendo ocupada por um bom número de manifestantes.
Utilizando-se de Cartazes, gritos, auto-falantes e veículos sonorizados, os manifestantes cobram das autoridades noticias sobre a implantação do campus da UFVJM em Capelinha, melhorias na educação,  saúde, transporte coletivo, trânsito, meia-entrada para estudantes  e derrota da PEC 37.
Os manifestantes estão neste momento de frente a Câmara Municipal de Capelinha. Mesmo sendo o movimento sendo pacifico, o policiamento do local foi reforçado.
Fotos: Reginaldo Rodrigues/ Blog RegisCap1

Os 5 pontos do Pacto de Dilma

Dilma foi corajosa. Foi muito além das falas ralas de prefeitos e governadores. Ousou.
Não sei se todos perceberam, mas o semblante era de uma pessoa cansada. Portanto, o inverso do pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV. No pronunciamento, forma excelente e conteúdo fraco. Hoje, o contrário. 
Dos cinco pontos (pacto pela responsabilidade fiscal, pacto pela reforma política, pacto pela saúde, pacto pelo transporte público e pacto pela educação) o mais ousado é o segundo, o da reforma política. 
Vamos entender como ela propõe que a reforma seja feita.
A Presidente sugere que o pacto inclua a convocação de um plebiscito sobre a criação de uma constituinte pela reforma política e inclua a corrupção como clima hediondo. O artigo 14 da Constituição Federal define este direito. Reproduzo este artigo:

Art. 14 - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito
Reproduzo, agora, a regulamentação deste artigo, pela lei 9.709, de 1998:

Sufrágio - Regulamenta a execução do disposto nos incisos I, II e III do artigo 14 da Constituição Federal
O Presidente da República, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º A soberania popular é exercida por sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, nos termos desta Lei e das normas constitucionais pertinentes, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
Art. 2º Plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.

§ 1º O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.
Art. 7º Nas consultas plebiscitárias previstas nos arts. 4º e 5º entende-se por população diretamente interessada tanto a do território que se pretende desmembrar, quanto a do que sofrerá desmembramento; em caso de fusão ou anexação, tanto a população da área que se quer anexar quanto a da que receberá o acréscimo; e a vontade popular se aferirá pelo percentual que se manifestar em relação ao total da população consultada.

Art. 8º Aprovado o ato convocatório, o Presidente do Congresso Nacional dará ciência à Justiça Eleitoral, a quem incumbirá, nos limites de sua circunscrição:
I - fixar a data da consulta popular;
II - tornar pública a cédula respectiva;
III - expedir instruções para a realização do plebiscito ou referendo;
IV - assegurar a gratuidade nos meio de comunicação de massa concessionários de serviço público, aos partidos políticos e às frentes suprapartidárias organizadas pela sociedade civil em torno da matéria em questão, para a divulgação de seus postulados referentes ao tema sob consulta.
Art. 9º Convocado o plebiscito, o projeto legislativo ou medida administrativa não efetivada, cujas matérias constituam objeto da consulta popular, terá sustada sua tramitação, até que o resultado das urnas seja proclamado.

Art. 10. O plebiscito ou referendo, convocado nos termos da presente Lei, será considerado aprovado ou rejeitado por maioria simples, de acordo com o resultado homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Dilma procura trazer para o campo institucional a voz e demandas que, hoje, estão nas ruas.
Há muitos desafios a partir daí.
O primeiro: as manifestações precisam, mais que nunca, afunilar as pautas e, mais, definir como querem transformar toda esta energia popular dos últimos dias em participação e controle da política brasileira.
O segundo: se os candidatos ao posto de representante constituinte não necessitarem ter filiação partidária (candidatos avulsos), poderemos obrigar, na prática, os partidos a descerem do pedestal e voltarem para a rua, para conversar com os cidadãos, que até agora só são procurados em ano de eleição. Isto já ocorre na Europa, no mundo sindical, onde as comissões de fábrica (que negociam diretamente com cada empresário em seu local de trabalho) são formadas em eleição direta, na fábrica, envolvendo até quem não é filiado. Esta situação obrigou as centrais sindicais, que estavam acostumadas com ações de cúpula e negociações em Roma, a descer para as fábricas. Algumas perderam terreno e legitimidade e tiveram que repensar sua prática.
Há muita proposta discutida e elaborada por organizações populares e de profissionais (como advogados e economistas), há algum tempo. Já divulguei neste blog, mas não custa repetir. Clique AQUI e entre no site da Plataforma pela Reforma do Sistema Político.
Enfim, temos que dar um salto em nossas propostas porque agora entramos num outro patamar desta mobilização que começou há alguns dias atrás.
A Presidente está colocando no centro das discussões sobre o rumo do país todos brasileiros.
Trata-se do melhor momento para impormos uma reforma que joga para fora todo entulho e maracutaias que estão sendo duramente criticados nas ruas.
Diria que a Presidente está fazendo seu papel. Está sendo até surpreendente, como disseram os líderes do Movimento pelo Passe Livre. Agora, a bola está com os cidadãos.

Hoje é o "dia do fico" dos governantes


Às 16h00 de hoje, a Presidente Dilma Rousseff recebe os governadores para discutir melhorias nos serviços públicos. Será uma das raras oportunidades para quem governa o país deixar de fazer marola pré-eleitoral e se safar do banho de votos nulos e brancos que se avizinha.
É todo sistema partidário que está em jogo, levando uma surra ao menos todo santo dia de jogo da Copa das Confederações. Suas decisões podem diminuir a onda de formação de opinião que deve estar se formando a partir dos berros dos nossos meninos. Ou aumentar até um ponto ensurdecedor.
Confesso que não tenho nenhuma sinalização para ficar confiante. Esta geração de governantes, como já citei neste blog, parece absolutamente desconectada das ruas. Não se muda a forma de pensar de um dia para o outro. A esperança está depositada nos assessores e nos políticos mais experientes que, se não estão governando, deve estar se movimentando bastante nos últimos dias.
Termino esta notinha com uma breve ponderação.
Não há a mínima chance, até este momento, de Joaquim Barbosa ser candidato nas eleições de 2014. Aliás, outsider, nos últimos tempos, fez bonito no primeiro turno, mas levou uma surra na reta de chegada. As estruturas de campanha (marketing e apoiadores profissionais ao longo do território nacional) trabalharam intensamente para reverter a novidade de plantão. Marina, esta sim, está no páreo. Mas a diferença para Dilma, entre os manifestantes (nas pesquisas Datafolha e Inoovare), não é significativa, mesmo neste momento de calor intenso nas ruas. O que surpreende é como Campos e Aécio aparecem como traço. Mais uma vez. O que significa que a empatia e a memória política não os incorpora até aqui. Daí a importância da reunião desta tarde. Seu "Dia do Fico" ou do "Bye, bye, Brasil".

domingo, 23 de junho de 2013

BH leva mais 70 mil às ruas, onde aconteceu confronto entre policiais e manifestantes


Treze pessoas e cinco policiais ficaram feridos.
Apesar do confronto, a manifestação foi pacífica na maior parte do tempo.

 
A manifestação em Belo Horizonte, neste sábado (21), apesar de pacífica grande parte do dia, e para a maioria dos 70 mil que foram às ruas, foi marcada pelo confronto entre policiais e manifestantes exaltados. Treze pessoas estão internadas em hospitais com ferimentos leves a muito graves, além de cinco policiais que também foram feridos.
22/06 - Manifestantes (abaixo) montam barricada durante enfrentamento com a Polícia Militar neste sábado, em Belo Horizonte (Foto: Alexandre C. Mota/Reuters)Manifestantes (abaixo) montam barricada durante enfrentamento com a Polícia Militar neste sábado, em Belo Horizonte (Foto: Alexandre C. Mota/Reuters)
O cruzamento das avenidas Antônio Carlos e Abraão Caram, na região da Pampulha, próximo ao Mineirão, virou uma cena de guerra, com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo lançadas pelos policiais, após uma chuva de pedras jogadas por alguns manifestantes na barreira formada pelos militares. Os PMs usaram, além das bombas, balas de borracha, a Cavalaria e a Tropa de Choque para conter a desordem. Enquanto isso, os vândalos, que não representam a maioria do protesto, ateavam fogo em objetos, e revidavam com mais pedras. Eles resistiram por mais de duas horas no local, até que a confusão se dissipasse.
O protesto começou na Praça Sete, por volta das 10h, quando já era possível ver a movimentação. Muitas bandeiras do Brasil eram vistas. A alegria estava em gritos de guerra bem humorados, mas não sem deixar claro os alvos do protesto.
Bandeiras LGBT foram erguidas durante protesto. (Foto: Sara Antunes/G1)Bandeiras LGBT foram erguidas durante protesto (Foto: Sara Antunes/G1)
Além de protestar contra os recursos destinados para a realização da competição, eles reclamam dos R$ 0,05 de redução nas passagens de ônibus anunciados pelo prefeito Marcio Lacerda. Outras pautas estão na manifestação, entre elas o fim da chamada PEC 37, emenda que muda a Constituição e determina que somente as polícias sejam responsáveis por investigações; o Estatuto do Nascituro. Os manifestantes também são contra a proposta de lei aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados conhecida como "cura gay", contra a precariedade da saúde pública, contra a falta de qualidade na educação e os baixos salários dos professores, contra a violência policial e contra a fome e a miséria.
Estudante Ana Lua Silva Silveira cobra aplicação na educação e saúde de tanto importo arrecadado
Uma multidão invadiu as avenidas Afonso Pena e Antônio Carlos, passando pela Praça da Estação. Um mar de gente seguiu até o Hospital Belo Horizonte, onde cantaram “Carinhoso”, para os internados. Depois, cantaram uma versão da música com letra de protesto. O barulho diminuiu em uma atitude de respeito.
As 70 mil pessoas foram até a Pampulha, quando a situação ficou mais tensa. Uma reportagem do MGTV 2ª edição mostra a barreira de policiais militares na Avenida Abrão Caram, próximo à rotatória do Ginásio Mineirinho. Neste momento, várias pedras são atiradas, e os policiais resistem. Minutos depois, bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo são lançadas, para dispersar os manifestantes. Os mais exaltados voltam para o ponto de início do confronto, e mais bombas foram lançadas. Concessionárias foram depredadas, uma delas totalmente destruída.
No campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a segurança foi feita pelo Exército Brasileiro, já que é considerado território federal. Várias pedras foram lançadas para dentro da grade. Mas nenhuma confusão importante foi registrada dentro da universidade.
Um batalhão do Corpo de Bombeiros, na Avenida Antônio Carlos, sofreu uma tentativa de invasão. Alguns manifestantes contiveram um grupo mais exaltado até a chegadada da Tropa de Choque, quando a situação foi resolvida.
A Cavalaria precisou entrar em ação, e o confronto demorou a ser controlado. Vândalos seguiram de volta para a Praça Sete, onde atos de violência e baderna foram registrados. Várias lojas foram depredadas. A Polícia Militar, com a Tropa de Choque, ocupou as ruas do centro para impedir novos atos de vandalismo. A monitoração deve ser feita durante toda a noite.
O clima da cidade é de medo. Há muitos policiais nas principais avenidas de Belo Horizonte.
Belo Horizonte – Homem ferido na região do estádio do Mineirão é auxiliado por policiais; estádio recebeu neste sábado jogo México x Japão, válido pela Copa das Confederações (Foto: Sergio Moraes/Reuters)Homem é ferido na região do estádio do Mineirão
(Foto: Sergio Moraes/Reuters)
Cinco militares ficaram feridos. Entre os manifestantes, um senhor foi atingido na cabeça, e saiu protegido por policiais. Treze pessoas estão internadas em hospitais de Belo Horizonte. No Risoleta Neves, três dos feridos estão em estado mais grave, após caírem de um viaduto. Um deles corre risco de ter alguma sequela motora. Outra jovem levou uma bala de borracha e está com fratura na face.
No fim da noite, a Polícia Militar divulgou uma nota dizendo que os vândalos que cometem depredação de propriedades públicas e privadas, violência contra os policiais e outros crimes formam um grupo de cerca de 500 pessoas. A PM informou que vai usar toda a força necessária para reprimir atos marginais e garantir que as manifestações populares transcorram com ordem.

Pedra Azul: Movimento Vem Pra Rua publica Manifesto


O QUE QUEREMOS! 

BOAS CAUSAS PARA OS MANIFESTANTES

Antes que leiam esse texto, pedimos que não façam comparações entre os governos atual e passado e pedimos também que notem que boa parte dos pedidos não é de responsabilidade de vereadores e prefeitos e sim de deputados, senadores, governador e presidenta. No entanto, é dever de nossos vereadores e prefeito, como nossos representantes, cobrar junto a quem realmente tem a responsabilidade. Também lembramos que o atual governo é de apenas 6 meses e que o governo atual só vai ter seu plano plurianual valendo a partir do ano que vem. 

PROVIDÊNCIAS DO GOVERNO ESTADUAL E FEDERAL (CABE AO MUNICIPAL COBRAR E OFERECER PARCERIAS)

Queremos que nossos políticos (eleitos e não eleitos) busquem seus apoiadores (deputados, senadores, governador e presidente) pressa no asfaltamento do trecho entre Pedra Azul e Almenara e de Almenara – Jacinto - Salto da Divisa. Isso nos ligará até cidades importantes da Bahia como Eunápolis e Porto Seguro. Isso aumentará a quantidade de pessoas que terão que passar dentro de Pedra Azul utilizando nossas rodovias asfaltadas. Vamos ter mais renda e mais empregos. O processo de asfaltamento já está em andamento, mas devemos garantir que seja feito antes que os atuais governador e presidenta saiam do poder.

Queremos que se comprometam a asfaltar os trechos de Pedra Azul a Jequitinhonha e Pedra Azul - Divisópolis – Mata Verde, pois além de melhorar o deslocamento entre essas cidades, facilitaria a escoação da produção rural, alcançaríamos mais facilmente nossos distritos e nossos familiares que trabalham na Grafite viajariam mais seguros.

Queremos que nossos políticos lutem para trazer um campus de universidade estadual ou federal com cursos de qualidade. A UAITEC foi um belo passo. A diversificação dos cursos da UAB também. Mas queremos agora, cursos presenciais. Quantos de nós saem da cidade pra cursar faculdade em outros lugares? Queremos que lutem para a vinda de faculdades particulares também. Estamos indo aos montes, pagando pra fazer faculdade em Medina. Queremos que a cidade contribua com transporte para aqueles que estão estudando fora, mas que o pagamento do transporte inviabiliza o estudo. Quantos de nós as vezes consegue ganhar uma bolsa pelo PROUNI mas não pode estudar porque não consegue pagar o transporte.

Queremos que nossos políticos lutem pela vinda de um campus do Instituto Federal do Norte de Minas – IFNMG, que já oferece cursos profissionalizantes em nossa cidade. Nós queremos o campus porque além de oferecer os cursos profissionalizantes, nossos jovens poderiam cursar o ensino médio no INFMG. O IFNMG também oferece cursos superiores que os nossos jovens já poderiam cursar após concluírem o ensino médio.

PROVIDÊNCIAS DO GOVERNO MUNICIPAL

Queremos mais transparência da Câmara Municipal e da Prefeitura. Não estamos colocando em xeque a honestidade de nenhum deles, mas precisamos de uma forma de controle. Se você acredita que os atuais administradores são honestos, pense que daqui a 4 anos, as novas pessoas eleitas não sejam honestas e você vai precisar de um mecanismo pra fiscalizá-las. Se você duvida da honestidade dos atuais administradores, esta seria sua chance de descobrir. Então vamos pedir a criação de site para a Câmara como a Prefeitura está fazendo, constando uma forma de contato eletrônica com a câmara e os e-mails de cada vereador, a transmissão das reuniões da Câmara via rádio, a divulgação da gravação das reuniões da Câmara no site e o fim do voto secreto. 

Da Prefeitura, pedimos a prestação de contas a cada 6 meses (não vamos cobrar o site porque já está em construção) e e-mails da prefeitura, do gabinete do prefeito e dos secretários para podermos encaminhar nossas dúvidas, solicitações, elogios e sugestões porque nem todos temos tempo para nos deslocar até esses órgãos pra fazer isso. Nós pedrazulenses queremos nos sentir parte da administração dos senhores políticos, com direito de opinião, afinal os senhores nos representam e se nos representam, precisam estar em constante contato e interação conosco pra saber do que precisamos. Queremos que nos informem dos problemas que estão passando na administração. Não queremos ficar sabendo dos problemas enfrentados pela administração da cidade por fuxicos distorcidos.

Queremos mais pavimentação e urbanismo nos bairros periféricos da cidade que também precisam de qualidade de vida e lazer. Tem a reivindicação antiga do retorno do CINE ISABEL que foi um marco para nossa cidade.

PROVIDÊNCIAS QUE PODEM SER TOMADAS EM PARCERIA COM O GOVERNO MUNICIPAL E ESTADUAL, ALÉM DA PROPOSIÇÃO DE LEIS NO ÂMBITO PENAL DE COMPETÊNCIA FEDERAL

Queremos uma segurança pública melhor com mais policiais, mais viaturas em condições de uso (chega de carros sucateados), instrumentos para os policiais trabalharem melhor com tecnologias modernas de investigação. Como exemplos de tecnologias inovadoras na área de segurança, temos as câmeras inteligentes que identificam veículos com queixa de furto ou roubo. Essa tecnologia já está sendo usada por governos estaduais e municipais para dar mais segurança e ajudar a recuperar os veículos roubados. Queremos mais juízes e promotores para dar mais velocidade aos processos. Queremos defensoria pública para defender aqueles que não tem condições de pagar um advogado. Queremos que nossos políticos incentivem seus deputados a apresentarem projetos de lei que acabem com essa cara de impunidade que o Brasil tem. 

Queremos que cobrem saúde cada vez melhor. Um hospital com mais equipamentos, leitos de UTI, um centro de especialidades médicas para o Vale do Jequitinhonha na cidade de Pedra Azul, tornando o tratamento mais perto a todos.
Fonte Blog do banu

As manifestações não falam das desigualdades sociais ou regionais


Interessante perceber como o tema da desigualdade social não entrou nos cartazes e palavras de ordem das manifestações. Aparecem timidamente (e indiretamente) em uma ou outra demanda sindical. Talvez se explique pelo dado divulgado pelo IBOPE: 75% dos brasileiros apoiam os protestos, mas 71% se dizem satisfeitos com sua vida atual; 43% têm expectativas positivas sobre o futuro do país.
Então, acabou a pobreza, de fato? As mazelas sociais e as distâncias regionais já são paisagem do passado?
Estamos vivendo, portanto, um fenômeno social de massas que pode estar formando a opinião política dos brasileiros, a despeito de sua sensação de melhoria. Um fato que aparentemente parece ser paradoxal. Não acredito que signifique a superação das necessidades materiais, indicando que agora a agenda seria pós-material, ou seja, para além das necessidades básicas de sobrevivência.
Acredito que a melhora de vida de tantos milhões de brasileiros não foi percebida como conquista social ou política. Foi compreendida como justiça, talvez divina, um merecimento. Caso contrário, como explicar que alguém sinta que sua vida melhorou e vai melhorar ainda mais e, mesmo assim, apoie manifestações de rua que atacam generalizadamente todas instituições políticas e governos?
A classe média tradicional teria motivos para se irritar. Nos últimos dez anos, não recebeu os benefícios que as classes mais e menos abastadas ganharam. Este é o segmento social que mais se politizou no período, construindo pontes para uma leitura conservadora, muitas vezes emoldurada por arroubos reacionários, como as manifestações indignadas sobre a piora dos serviços antes acessados por uma pequena elite, caso dos aeroportos e shoppings.
A desigualdade social permanece em nosso país.
Contudo, as demandas que aparecem nas manifestações não aparecem embaladas pela generosidade que funda a exigência de justiça social. Aparecem, quase sempre, aliadas ao rancor, até mesmo ódio sobre como "eles" agem e se locupletam. Algum cheiro de udenismo no ar, mais uma vez.
Talvez, por aí, alguns analistas mais à esquerda sustentem que se trata da voz da classe média brasileira. Ainda que seja, é necessário compreendermos que pode estar se formando uma onda que se espraia por outras classes sociais e forma uma opinião ou sentimento de indignação. Algo difuso, não racional, mas que reverbera subjetivamente como algo que se aproxima da certeza de que "poderia ser melhor".
Antes que digam que se isto estiver ocorrendo seria um retrocesso, até mesmo a expressão de certo fascismo societal, sustento que é legítimo. A democracia é disputa. Diária. Norberto Bobbio afirmava que se trata de um movimento oscilante, de formação de consensos que se formam no interior dos dissensos e, que logo, se desmancham para convergirem mais uma vez. Este movimento faz da democracia algo pulsante, imprevisível, que impele todos agentes políticos ao trabalho incansável de contato com o cotidiano dos cidadãos. Administrar a política dos gabinetes pode durar alguns anos. Mas, sem as ruas, desmorona.
Aliás, era isto que Maquiavel tentou ensinar aos Médices no Século XV.

dia 1 de JULHO....TA CHEGANDO


segunda-feira, 10 de junho de 2013

BRASIL VENCE A FRANÇA E PÕE FIM A INCÔMODO JEJUM

O peso de um amistoso não chega nem perto de um jogo de competição.
Oscar comemora seu gol, que abriu o caminho para a vitória do Brasil (Foto: Wesley Santos/ARENAPOA)

Mas em determinados casos, uma partida assim pode tirar toneladas das costas de um time. No caso, da seleção brasileira. Por mais estranho que possa parecer para o maior campeão de todos os tempos, a vitória do Brasil sobre a França por 3 a 0, neste domingo, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, acabou com um tabu de mais de três anos e meio sem vencer um campeão do mundo. Contra os Bleus, o jejum de triunfos durava desde 1992.

A Seleção ainda está longe de empolgar. Bem longe. Tanto que as mais de 51 mil pessoas presentes no estádio oscilaram entre gritos e momentos de completo silêncio. Mas ao menos com esse triunfo conseguiu ganhar um ânimo extra para o desafio que vem pela frente, com a Copa das Confederações. Antes deste domingo, a última vitória sobre um campeão do mundo tinha sido em novembro de 2009, 1 a 0 sobre a Inglaterra. De lá para cá, cinco derrotas e dois empates.

O fato é que falta à seleção brasileira poder de decisão. Talvez por isso essa vitória tenha demorado tanto tempo a voltar à rotina. Não é um problema apenas do time de Felipão. Já era assim com Mano Menezes. Ao menos, a vontade apresentada no amistoso deste domingo deixa a esperança de que as coisas podem melhorar. A Neymar, é preciso paciência. Ele tem o apoio da torcida quando vai bem. Quando vai mal ou mais ou menos, como neste domingo, as vaias são inevitáveis.

A seleção brasileira se concentra agora na reta final da preparação para a Copa das Confederações. A estreia está marcada para o próximo dia 15 de junho, sábado, contra o Japão, em Brasília. Cabeça de chave do Grupo A, o Brasil ainda encara o México, dia 19, em Fortaleza, e a Itália, dia 22, em Salvador, pela primeira fase.

Muita vontade, pouca criação

Não falta vontade à seleção brasileira. Falta organização e, principalmente, poder de decisão. Nesse quesito, o time de Felipão ainda engatinha. O primeiro tempo do duelo contra a França é a prova disso. Com muito mais posse de bola que o adversário, os anfitriões não conseguiram levar muito perigo ao gol de Lloris.

Muito embora o goleiro francês tenha facilitado com um minuto de jogo ao perder a bola para Neymar, o atacante demorou a decidir o que fazer e perdeu ótima chance de abrir o placar de forma relâmpago. Agir mais rápido quando as oportunidades surgem e chutar mais a gol têm de ser a lição de casa da Seleção.

Outro ponto importante em que é necessária evolução considerável no time verde e amarelo é o sistema de marcação. Com as linhas muito espaçadas, o Brasil apresenta vulnerabilidade facilmente percebida pelos adversários. A França, porém, teve apenas uma chance aguda, em cabeçada de Guilavogui, aos 14 minutos.

O trio Hulk, Neymar e Fred se destacou na etapa inicial pela movimentação, mas o primeiro, destaque do russo Zenit, foi o melhor em campo. Marcou, atacou, driblou, chutou… e criou. Deixou companheiros em boas condições, mas não houve o aproveitamento adequado para que a rede balançasse.

Dependente da boa vontade dos seus atacantes, a seleção brasileira melhorou depois que dois jogadores resolveram aparecer: Oscar e Marcelo. As chances mais claras do Brasil surgiram depois disso. Primeiro, aos 30, Neymar perdeu gol incrível. E mais adiante, aos 42, Fred cabeceou com perigo.

Hulk tenta uma jogada pela direita: atacante se destacou no jogo (Foto: Mowa Press)

Oscar, o herói

Para a etapa final, não houve alteração na seleção brasileira. Apenas de comportamento. Logo de cara, o time de Felipão pressionou a França no campo de defesa e teve uma importante chance com Hulk, que chutou para fora. A resposta francesa veio em arremate de Cabaye, um minuto depois. Apenas um susto.

Com o controle da partida em mãos, a Seleção permaneceu no ataque por um bom tempo. Mas sem conseguir finalizar. Foi a senha para que a torcida gaúcha, aos cinco minutos, iniciasse o já tradicional coro pela entrada de Lucas. O pedido não foi atendido naquele momento, mas o presente veio de um “gaúcho”.

Aos oito minutos, após boa jogada de Fred, Oscar, destaque do Inter antes de ir para o Chelsea, completou para o gol: 1 a 0. Na comemoração, muito embora estivesse no campo do rival Grêmio, o meia, nascido no interior de São Paulo, apontou para o chão e disse: ‘eu sou daqui, eu sou daqui’.

Em vantagem, Felipão, então, resolveu atender dois pedidos recorrentes da torcida no amistoso: as entradas do gremista Fernando e do xodó Lucas. Aos 19 minutos saíram Oscar, vaiado pelos gremistas e aplaudido pelos colorados, e Hulk. Esse último deixou o campo com o status de um dos melhores do jogo.

Brasil amplia no fim

Com mais posse de bola, assim como no primeiro tempo, a seleção brasileira perdeu o fôlego aos poucos. E mesmo com as mudanças de Felipão, as oportunidades de gol eram raras. Seguro, o Brasil controlou o jogo no campo de ataque, se arriscou pouco e segurou a França, esperando um contra-ataque para matar o jogo.

O lance fatal veio aos 39 minutos. Após uma cobrança de escanteio errada dos franceses, Paulinho avançou livre pelo meio e rolou para Lucas na direita. O meia do PSG cruzou para Neymar, que só ajeitou para Hernanes bater no canto esquerdo de Lloris: 2 a 0.

A vitória já estava encaminhada e o incômodo jejum, perto do fim. Para selar de vez a trégua com a torcida, faltava um lance típico da seleção brasileira. Marcelo se encarregou disso aos 46 minutos. Em bela arrancada, ele invadiu a área, driblou o zagueiro e foi derrubado: pênalti. Na cobrança, Lucas bateu com categoria e definiu o triunfo.

Enfim, depois de mais de três anos e meio, a seleção brasileira, pentacampeã do mundo, voltou a vencer um time que também tem o caneco mais cobiçado.

FONTE: G
E